segunda-feira, 5 de outubro de 2009



Garrincha
Manuel Francisco dos Santos, o Mané Garrincha ou simplesmente Garrincha, (Pau Grande, 18 de outubro de 1933 — Rio de Janeiro, 20 de janeiro de 1983) foi um futebolista brasileiro que se notabilizou por seus dribles desconcertantes apesar do fato de ter suas pernas tortas. É considerado entre os especialistas de futebol como um dos maiores jogadores da história do futebol em todos os tempos. No auge de sua carreira, passou a assinar Manuel Francisco dos Santos, em homenagem a um tio homônimo, que muito o ajudou.
Garrincha, "O Anjo de Pernas Tortas", foi um dos heróis da conquista da Copa do Mundo de 1958 e, principalmente, da Copa do Mundo de 1962 quando, após a contusão de Pelé, se tornou o principal jogador do time brasileiro. Com Garrincha e Pelé jogando juntos, a Seleção jamais perdeu uma partida sequer. A força do seu carisma ficou marcada rapidamente nas palavras do grande poeta de Itabira, Carlos Drummond de Andrade, numa belíssima crônica publicada no Jornal do Brasil, no dia 21 de janeiro de 1983, um dia após a morte do genial Garrincha:
“Se há um deus que regula o futebol, esse deus é sobretudo irônico e farsante, e Garrincha foi um de seus delegados incumbidos de zombar de tudo e de todos, nos estádios. Mas, como é também um deus cruel, tirou do estonteante Garrincha a faculdade de perceber sua condição de agente divino. Foi um pobre e pequeno mortal que ajudou um país inteiro a sublimar suas tristezas. O pior é que as tristezas voltam, e não há outro Garrincha disponível. Precisa-se de um novo, que nos alimente o sonho”Carlos Drummond de Andrade
Barão do Rio Branco
José Maria da Silva Paranhos Júnior (Rio de Janeiro, 20 de abril de 1845 — Rio de Janeiro, 10 de fevereiro de 1912) foi um diplomata, Ministro de Estado, geográfo e historiador brasileiro. Era conhecido pelo título nobiliárquico de barão do Rio Branco, sendo filho de José Maria da Silva Paranhos, visconde do Rio Branco.
Biografia
Iniciou-se nas Letras em 1863, nas páginas da Revista Popular, com uma biografia do comandante da Imperatriz. Posteriormente, em 1866, na revista L'Illustration, desenhou e escreveu sobre a Guerra do Paraguai, defendendo o ponto de vista do Brasil.
Em 1868 substituiu por três meses Joaquim Manuel de Macedo como professor na cadeira de Corografia e História do Brasil, no Colégio Pedro II.
A diplomacia
Armas do barão do Rio Branco.Iniciou-se na carreira política como promotor e deputado, ainda no Império. Em 1871 foi redator no periodico A Nação, tendo colaborado a partir de 1891 no Jornal do Brasil.
Cônsul-geral em Liverpool a partir de 1876, foi ministro acreditado na Alemanha em 1900, assumindo o Ministério das Relações Exteriores, de 3 de dezembro de 1902 até sua morte, em 1912. Ocupou o cargo ao longo do mandato de quatro presidentes da república - ver governos de Rodrigues Alves, Afonso Pena, Nilo Peçanha e Hermes da Fonseca – configurando-se uma unanimidade nacional em sua época.
Recebeu o título de barão do Rio Branco às vésperas do fim do período imperial, mas continuou a utilizar o título "Rio Branco" em sua assinatura mesmo após a proclamação da república, em 1889. Isso se deu por ser um monarquista convicto e para homenagear seu falecido pai, o senador e diplomata José Maria da Silva Paranhos, visconde do Rio Branco.

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